Revoluções Inglesas

REVOLUÇÃO PURITANA:

Revolução Puritana  foi um conflito ocorrido na Inglaterra na década de 1640 entre a monarquia e o parlamento. Carlos I, rei do país, não aceitava a intervenção política dos parlamentares e, de forma autoritária, governava movido por seus interesses
As divergências políticas se iniciaram quando Carlos I assumiu o reinado após a morte de seu pai, Jaime I, em 1625. Sua dinastia era responsável por uma série de mudanças políticas na Inglaterra. Jaime I acabou com as medidas liberais dos Tudor e se aliou à Igreja Católica para fortalecer a ideologia conservadora.
Naquela época, a Irlanda tinha uma economia dependente dos ingleses, que mantinham um sistema feudal absolutamente elitizado. No poder, Carlos I queria aumentar a taxa dos impostos, mas dependia de uma aprovação do Parlamento.
Os parlamentares exigiram uma petição relacionada aos problemas com impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército. Revoltado, o rei acatou as medidas, mas ordenou o fechamento imediato do Parlamento, que perdeu seu direito de intervenção política por mais de 10 anos.

No ano de 1640, Carlos I se viu obrigado a consultar o Parlamento novamente antes de estourar a Guerra Civil. Incomodado com a aversão dos parlamentares aos seus interesses, o rei ameaçou fechar a instituição novamente.
Preparados, os líderes parlamentares começaram a formar as primeiras milícias para se manterem no cargo. Oliver Cromwell liderou os combatentes das facções em uma investida contra os monarcas.
Em 1649, o exército dos parlamentares conseguiu capturar o rei e acabou aniquilando-o brutalmente, chegando a decapitá-lo.
Com a vitória obtida, Cromwell tornou-se o novo presidente do Conselho de Estado, após ajudar a dividir grandes fatias de terra com os pequenos camponeses que lutaram a seu favor. Entretanto, após assumir o poder, pela primeira vez no sistema Republicano, acabou excluindo as camadas mais baixas das decisões políticas e governou a Inglaterra de forma severa e autoritária.



REVOLUÇÃO GLORIOSA

Revolução Gloriosa é o nome dado pelo movimento ocorrido na Inglaterra entre 1688 e 1689 no qual o rei Jaime II foi destituído do trono britânico. Chamada por vezes de "Revolução sem sangue", pela forma deveras pacífica com que ocorreu, ela resultou na substituição do rei da dinastia Stuart, católico, pelos protestantes Guilherme (em inglês, William), Príncipe de Orange, da Holanda, em conjunto com sua mulher Maria II (respectivamente genro e filha de Jaime II).

Tal revolução toma forma com um acordo secreto entre o parlamento inglês e Guilherme de Orange, stadtholder  da Holanda (título específico holandês, equivalente a "chefe de estado") numa manobra que visava entregar o trono britânico ao príncipe, devido à repulsa dos nobres britânicos ante à insistência de Jaime II em reconduzir o país no rumo da doutrina católica. Assim, as tropas abandonam o rei Jaime e em junho de 1688 Guilherme de Orange é aclamado rei com o nome de Guilherme III. É estabelecida assim um COMPROMISSO de classe entre os grandes proprietários e a burguesia inglesa. Seu efeito negativo foi sentido pela população em geral, que foi marginalizada pela nova ordem. Outro efeito, porém, foi o de mostrar que não era necessário eliminar a figura do rei para acabar com um regime absolutista, desde que este aceitasse uma completa submissão às leis ditadas pelo parlamento. Assim, a Revolução Gloriosa iniciou a PRÁTICA seguida até hoje na política britânica, que é a da Monarquia Parlamentar, em substituição ao absolutismo, onde o poder do rei é delimitado pelo parlamento.
O movimento possui feições mais associadas a um golpe de estado propriamente do que uma autêntica revolução, e em linhas gerais foram poucas as batalhas e conflitos deflagrados pela deposição do rei, com exceção de regiões de maioria católica, como na Irlanda e na Escócia, local de origem da dinastia Stuart, da qual Jaime II era integrante.
A Revolução Gloriosa marcou um IMPORTANTE  ponto para o direcionamento do poder em direção do parlamento, afastando a Inglaterra permanentemente do absolutismo. Foi aprovado no parlamento o Bill of Rights  (declaração de direitos) onde proibia-se que um monarca católico voltasse a governar o país, além de eliminar a censura política, reafirmando o direito EXCLUSIVO do Parlamento em estabelecer impostos e o direito de livre apresentação de petições. A declaração ainda garantiu ao parlamento a organização e manutenção do exército, tirando qualquer possível margem de manobra política e institucional possível do monarca.
Assim, a barreira representada pelo absolutismo foi removida da vista da classe burguesa e da aristocracia rural, trazendo uma consequente prosperidade e florescimento às duas, que viveriam a seguir, com a Revolução Industrial, o seu auge dentro da sociedade inglesa.


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“Foi dito que viria.Não se disse onde nem quando,mas que seria sobre o monte mais sombrio,sobre o raio mais fraco da estrela chamada sol.Vestiria um manto escuro,e no escuro viveria.E a luz,por sua vez,persuadiria seus olhos e queimaria sua pele.Seu ponto fraco.Tão fraco quanto a humanidade.”
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